quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Geração Das Redes Sociais
As pessoas têm tantos amigos em redes sociais, que isso assusta. Como pode uma pessoa conhecer tanta gente? Será que ela realmente conhece? Será que só conhece ali no mundo virtual? Ou será que ela apenas se camufla no meio da multidão e acha que tem muitos amigos? Quem tem muitos amigos, na verdade, não tem nenhum. Não se pode ser amigo de todos da mesma forma, do contrário você não será amigo de nenhum; não saberá dar atenção a todos da mesma forma, porque se você o fizer, não estará dando atenção especial a nenhum, apenas a mesma atenção; conversará com todos ao mesmo tempo, e na verdade não conversará com ninguém, porque terá pressa em responder todos e acabará não respondendo nenhum.
Esta é a geração da solidão. A geração em que as pessoas querem ser vistas, querem chamar a atenção de todos com seus posts nas redes sociais. Querem que todos reparem em suas vidas fantasticamente melhores, mas não percebem que todos fazem a mesma coisa nessa louca cidade da comunicação, e ninguém acaba respondendo ao outro procurando conforto para seu próprio ego. É como morar sozinho em uma ilha e querer que as pessoas que moram nas ilhas vizinhas venham visitá-las, mas o maior problema é sair de sua própria ilha. Ninguém quer nadar e se arriscar e sair de seu próprio conforto em sua ilha para poder visitar o outro que se encontra em apuros.
A solidão é a nova companhia... Então encontre a sua! Alguns encontram a companhia nas drogas, outros nas próprias redes sociais, outros nos jogos eletrônicos, outros nas músicas... Mas acabam não percebendo que companhia diz respeito ao encontro de dois seres pensantes, e não de amigos postiços e seres imagináveis. A melhor companhia ainda é aquela que pode bater na sua cara e fazer você se redimir com o mundo.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
O Fim Do Mundo
Senti-me hipnotizado... Era como se o céu dançasse... Mas era uma dança tão sexy, que dava calor, e me instigava a apenas olhar, e olhar, e olhar... Aquelas ondas passavam de um lado para o outro, dançando com alegria e sentimento; e eu ali, sozinho... Era como se ela me seduzisse... Eu queria dançar... Mas só fui reparar quando eu já estava dançando... Senti-me livre, um animal solto na selva; apenas eu e a natureza, eu não estava mais sozinho.
Era o fim de tudo... Não tinha para onde correr, então eu apenas dançava como se aqueles fossem os meus últimos momentos ao prestigiar a natureza e a vida dentro de mim. Emocionei-me... Viajei... Vários momentos de minha existência brotaram em minha cabeça; foi mágico! Um sentimento que eu nunca esquecerei, um êxtase, uma loucura! Eu estava louco, eu confesso... Tão louco a ponto de ver as nuvens dançarem junto com aquele fio de fogo bailando pelo céu, as nuvens pareciam insanas! Não tanto quanto eu, mas insanas... Eu só queria sentir os sentidos... Só bastava a sensação.
Uma explosão final, como uma virada de bateria antes do fim da música, e pronto... Estávamos todos mortos... Deus chegaria dali algum tempo... O que eu falaria para ele? Usaria gírias? Será que Deus é um cara legal? Ou será que ele é como um crente que bate na porta da minha casa toda sexta anoite me chamando pro culto da igreja dele? Sei lá, meu irmão... As coisas coisas começaram a ficar mais engraçadas... Será que era Deus trazendo sua alegria para o meu espírito? O céu começara a derreter, e eu ri tanto, que minha barriga doía... Que ironia, não havia fim, e sim um louco com ácido na mente.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Egocentrismo (Derradeira Calamidade)
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
A Ironia Do Sorriso (Derradeira Calamidade)
A morte apenas olhou para ela, com olhos inexistentes e perdidos no frio limbo, e apenas acenou com a cabeça, e se ela tivesse rosto, todos poderiam dizer que ela sorria; mas era um sorriso tão desgraçado e misericordioso, que isso a transformava em uma pessoa, um ser-humano, também! Demonstrando que...
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Sobre O Sobre
Amanhecera outro dia... História nova, longos anzóis...
Perder a meada, andar pelos ventos; enxergar atento, pura ilusão!
Corto o tempo, vivo o momento, não enxergo os faróis...
Corro, passo
Vivo, abraço
Morro, de novo
Mencaixo...
A face da face daquele que não desfaz a face...
Pura ilusão!
O momento que me atento não é lamento...
Pura ilusão!
Renasço, fênix
Cinzas me traduzem
A Imparcialidade das cores imundas
O meio termo da divindade
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
O Corredor
Eu tento estreitar os meus passos, mas parece que o chão virou uma esteira e continua a me puxar... Eu não posso fazer nada a não ser me entregar, deixar-me levar... Ir embora... Ser sugado... Mesmo sabendo que o que o corredor escuro e esquisito me reserva, eu tenho muita vontade de conhecê-lo e chegar até o seu fim, eu sinto a gravidade chamar o meu nome aos berros, e ela me deseja como ninguém. Ela precisa sentir o meu corpo se espatifando e se distorcendo e perdendo os traços e afundando e se mesclando à sua superfície... Ela deseja o meu sangue! E eu desejo que ela tenha o meu sangue... Muito engraçado... Essa sensação... Cair, cair, cair...
E quando eu me aproximo do fim do corredor, eu reparo que ele está apenas lacrado, um muro me impede de passar, e simplesmente eu não posso voltar atrás, tenho que me manter de fronte ao muro até que ele possa se desfazer com o tempo e eu possa finalmente cair e deixar-me levar... Finalmente encontrar o verdadeiro significado da minha existência... Até lá, continuarei a observar o muro...
sábado, 11 de agosto de 2012
Vida
Pensamentos complexos sobre a vida, que não fazem o menor sentido, e que nós, seres humanos, somos completamente ignorantes para podermos ter certeza sobre toda essa loucura generalizada. Quem sabe um dia, daqui mais um milhão de anos nós possamos usar, quem sabe, metade de nosso cérebro e nos comunicarmos através do pensamento?! Esse não é um raciocínio muito longe da realidade... O ser humano não é um projeto final, o tempo não vai parar e simplesmente manter essa nossa forma para sempre... O tempo não para, e com ele vai tudo, e ele destrói e constrói... Não tem como parar, não tem como voltar, não tem como avançar, estamos presos dentro de um espaço de tempo estranho... É como se nós estivéssemos dentro de uma caverna completamente escura, onde tivéssemos uma lanterna que só iluminasse um metro a nossa frente, e nós não pudéssemos parar de caminhar, caso contrario, morreríamos, e enquanto caminhamos iluminamos apenas a nossa frente, enquanto os passos dados lá para trás ficariam completamente na escuridão e guardados em nossas memórias. É assim que a vida funciona: de forma progressiva e inalterável; não existe a possibilidade de voltar atrás e re-iluminar aquilo que já foi apagado com o tempo da caminhada.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Madrugada
A madrugada é o período do dia reservado para o momento de orgasmo cerebral, onde todo o dia vivido é despejado de forma praticamente involuntária, seja através dos seus sonhos enquanto você está dormindo ou através de seu raciocínio e inspiração. Pensamentos voam... Sonhos acontecem... É como a finalização do dia anterior se acostumando com a ideia do dia que está por vir: um prelúdio, uma transição, um prólogo... E a vida amanhece junto com o sol, onde milhões de pessoas acordarão e seguirão suas vidas em seus respectivos afazeres, enquanto outras estarão dormindo, invertendo completamente os papeis de outrora. E tudo segue exatamente rotineiramente, no script, como músicas que se repetem infinitas vezes em vários estilos e melodias espalhados por todos os lados.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Solidão
A solidão me conforta... Saber que eu posso mudar, controlar e gerenciar coisas dentro de mim é o que me faz muito mais humano do que eu seria se eu não tivesse tempo para mim mesmo, a sós. Converso comigo mesmo dentro da minha cabeça, tenho inúmeras conversas, inúmeros diálogos, inúmeras indagações, inúmeros... inúmeros! Falo comigo mesmo em voz alta, dou-me ao luxo de impedir a mim mesmo de agir de certas formas, eu controlo o animal dentro de mim, mesmo que às vezes ele pareça indomável. Eu ando, eu fujo, eu ignoro, eu domino, eu surpreendo a mim mesmo, e eu digo: "toda vez você erra e continua errando", falo como se eu fosse mais esperto do que eu mesmo; divido-me em dois: um, o esperto, que sempre age com a razão; o outro, o animal, que age como um asno e que leva tudo pelo lado do coração.
Quando sozinho pelas ruas escuras, eu percebo que não estou só, minha mente está comigo, e o meu coração bate me fazendo companhia. Olho para a Lua, que muitas vezes se esconde com vergonha de mim, e descubro o quanto a vida é bela, e o quanto ainda temos que caminhar por noites escuras para podermos entender o valor que as coisas tem. Todos nós precisamos desses momentos de "fechado para balanço", todos nós... Conhecer-se a si mesmo, eis a palavra chave.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Subconsciente
terça-feira, 26 de junho de 2012
Limbo
Quanto mais você cai, mais você sente medo de onde dará essa queda, e se quando você cair irá doer tanto quanto se fosse uma queda física. Mas essa queda mental é ainda pior, o medo nos comanda, e nós simplesmente não nos controlamos, a vontade de abandonar tudo e simplesmente ficar livre de viver é maior do que qualquer outra vontade. Simplesmente morrer... O desejo da liberdade, do alívio. Se a queda for muito feia, as sequelas permanecerão, e nunca cicatrizará, e o medo da vida passará a nos atormentar por toda a nossa existência. Uma vez que você visite o Limbo da mente, você saberá o caminho para lá novamente, mesmo que tente se esquecer; o seu cérebro não o deixará esquecer, e nada o fará esquecer aquilo que vivenciara em tal lugar. Só o tempo pode fazer com que você apague algumas trilhas que o levem a essa derradeira ilha da mente. Mas ela continuará lá, nunca será apagada, assim como todas as memórias de longo prazo que se mantém no seu magnífico cérebro.
Uma vez que você recobre a consciência, a vontade involunatária de voltar a cair pelo Limbo da mente será irresistível. Nosso cérebro é mais forte, mesmo que nós tentemos nos controlar. Você viverá assim por um tempo, sempre a beira do abismo, até que o tempo o faça se distanciar, e se recuperar, ou simplesmente se manter caindo e levantando o tempo todo, numa insanidade sem fim. E você não saberá mais o que é o Limbo e o que é o lugar confortável de sua mente, e assim você viverá, apenas tentando se manter consciente do lugar em que você está, e verá coisas que outros não vêem... Eis o perfeito estado da insanidade.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Seja-o!
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Sobre A Forças Do Universo
O Universo tem um plano. Ninguém sabe qual é. Ele apenas aponta, ele apenas indica, ele apenas... Ele sabe. Ele talvez seja aquilo que nós chamamos de Deus. A Maré, talvez, seja Deus. As forças do Universo que regem os nossos caminhos e unem energias e separam outras, como se tudo ao nosso redor fosse electromagnetismo. Na verdade, tudo é... Estranho. Você deseja algo, você conquista. Você almeja algo, imagina-se com aquilo, e então se torna seu. Esse é O Segredo do Universo. Existe fé?! Talvez... Se você acredita, então você conquistará algo, não importa o mínimo que seja; se você não acredita que aquilo possa ser seu algum dia, então, meu amigo, você será um perdedor nesta vida.
Mil caminhos me levam a ela. Mil caminhos! Mil! Mas há apenas um destino, e não apenas caminhos. Não importa o quanto você ande, o seu destino é aquilo, e acabou. Não adianta você tentar agir contra a Maré, não se esqueça de que a Maré é Deus! As forças estranhas que organizam as coisas. Forças que nos puxam o tempo todo, e nos afastam, como eu disse anteriormente. Então, se você tem mil caminhos, siga um deles, não fique parado, esperando que o destino chegue a você. A estrada é longa, o caminho é você quem faz. Seguir uma estrada limpa pode ser bom, mas seguir uma estrada cheia de buracos pode ser ainda mais recompensador, porque você se tornará mais forte quando chegar lá: você terá maior resistência.
As circunstâncias acabam se tornando levianas. O caminho que eu tenho a seguir é o mesmo caminho que eu desejaria deixar para trás. O que mais importa agora é ser quem eu sempre fui, seguir minha vida, seguir minha cabeça. Comemorar cada dia vivido, e não apenas viver por viver. Não vale a pena viver por viver! A vida é uma dádiva para quem sabe como a manejar. Não deixe ela te levar sempre, guia-a quando você puder.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Atalho Para O Inevitável
A pressão em sua cabeça era muito grande. Ele não queria apenas assistir as coisas acontecerem, poderia não acontecer com ele, e ele se livrar daquilo tudo, mas havia outros pessoas envolvidas: o que fazer? A resposta veio em sua cabeça como uma bala de nove milímetros, rápida e impactante. Haveria de contar para todos a verdade, e acabar arcando com as consequências, porque fazendo isso ele não iria chegar ao lugar previsto pelo seu destino.
Ele se entregou, contou toda a verdade para todos. Ninguém acreditou em sua versão, acharam que ele estava louco. Ele tentou provar tudo, mas como provar o improvável? Não havia chão, não havia nada. Ele estava perdido. As coisas iriam acontecer, e ele apenas iria olhar para toda aquela situação, apenas assistir.
Quando o destino dita alguma coisa, não importa o quanto você tente lutar, o fim será sempre o mesmo... E desta forma, ele acabou chegando exatamente onde o destino quis. Mesmo sabendo de toda a verdade, ele não conseguiu desviar o trageto da bala, que explodiu e fez com que tudo se tornasse real. O fim era apenas o começo...
Aqueles Olhos
Olhos dourados, pretos, castanhos
Olhos tristes, assustados, apaixonados
Olhos que me viam, olhos falhos
Procuro encontrar aqueles olhos
Vasculho outros olhares, outros amores
Olhos, olhares; olhos, tremores
Olhos que me veem, olhos dos nossos filhos
Olhos desfocados ainda me enxergam
Olhos redondos, olhos incertos
Olhos, olhadas; olhos que me afetam
Olhos cerrados, olhos inversos
Olhos maldosos, olhos me cercam
Olhos apaixonados, olhos perversos
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Sobre O Amor
Se você se sente amarrado a algo que não te deixa em paz e que sempre volta, não importa quão longe você jogue... Não lute contra isso, não vale a pena... É a maré... Ela traz tudo de volta, sozinha, você não precisa fazer nada. Simplesmente sinta e sofra, se não houver outra alternativa. Quando o amor bate à sua porta, você não pode deixá-lo lá fora, na chuva, você se sente culpado e quer convidá-lo a entrar e te fazer sofrer, isso é confortável, de certa forma.
A nostalgia é muito boa, mas lembrar dói. Lembrar dos momentos felizes, das brigas, dos momentos românticos, dos dias que você não conseguiu dormir se sentindo culpado ou com raiva... Mas tudo isso fará falta algum dia, por isso se você ama, aproveite, porque um dia essa rotina pode acabar. O amor, não. O amor, se for verdadeiro, continua. O amor não escolhe, ele apenas aponta.
sábado, 28 de abril de 2012
A Maré
É como se houvesse um buraco, que puxasse todas as coisas para ele, como um imã que puxa tudo e reorganiza de acordo com as energias presentes nos corpos das pessoas. É tudo conexão! Tudo magnético! Nós não temos porra de escolha alguma, a não ser seguir o ritmo da maré. A maré é só uma, não importa para onde você fuja, uma hora ela te puxa. Você pode aguentar firme por algum tempo, mas uma hora você será puxado: é tudo física! Nenhum corpo tende a manter o respouso para sempre, tudo se move, nem que seja por menos de um milímetro.
A maré é que nos leva para outros lugares, e nós simplesmente devemos deixá-la fazer isso. Não importa o quanto você tente lutar contra ela, vai ser sempre uma luta cansativa, e sempre você vai terminar essa briga cansado, e sempre vai perder. É uma luta perdida. A partir do momento em que você coloca o corpo para fora do útero da sua mãe, você já é puxado para a maré, e você simplesmente deve deixar isso acontecer, ser guiado... A outra escolha é simplesmente morrer afogado.
Enfim... Não existe vitória contra a maré... Simplesmente se deixe levar, e fim de papo.
domingo, 22 de abril de 2012
A Maré (Ideia Inacabada)
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Coisas De Dez Da Noite
terça-feira, 27 de março de 2012
Deadmen Can't Walk
I walk... But a zombie can walk too. I need to know all the answers, but i don't have any questions. I'm hungry, but I don't have a freaking stomach. I'm just already dead but I haven't figure out. Walking... Walking... Walking... Where I need to go? Why I'm going back to begining if I just want to keep following my life? I swear I want that... I swear! But I can't... Look's like a powerfull fucking energy bringing me to her again, and again, and again! I feel like a fucking toy, incapable to do anything, just follow the song played by God.
That is too much to feel, too much to think, too much to live, too much to drink... I'm drunk... Again... I guess it's just another knowlegde to my life. I need to keep walking, even if I took round and round until it makes me sick and fall in the ground. I'll know I tried. Walking and fall... Walking and fall... Walking and fall... One day I'll catch it! One day... Until that, I'm just a man walking around: hopeless, fateless, mindless, 'faithless'... But deadmen can't walk, and I walk; so I'm not dead, I'm just lost in life... Trying to find my way, but my way is true? I'll keep walking...