sábado, 11 de agosto de 2012

Vida

A vida é simplesmente a vida... Vida... Viver... Respirar... A vida... E se nossos pais não tivessem se conhecido? Estaríamos vivos ou seriamos apenas a sombra da nossa existência? E se essa sombra da nossa existência for a nossa morte e não existir nada além do próprio viver? Nada de Deus, nada de Céu, nada de Inferno... Nada! E se isso for apenas folclore? Por que entre tantos espectros espalhados pelo Universo, você foi o escolhido para se sobressair e ganhar esse corpo pensante? Por quê?!

Pensamentos complexos sobre a vida, que não fazem o menor sentido, e que nós, seres humanos, somos completamente ignorantes para podermos ter certeza sobre toda essa loucura generalizada. Quem sabe um dia, daqui mais um milhão de anos nós possamos usar, quem sabe, metade de nosso cérebro e nos comunicarmos através do pensamento?! Esse não é um raciocínio muito longe da realidade... O ser humano não é um projeto final, o tempo não vai parar e simplesmente manter essa nossa forma para sempre... O tempo não para, e com ele vai tudo, e ele destrói e constrói... Não tem como parar, não tem como voltar, não tem como avançar, estamos presos dentro de um espaço de tempo estranho... É como se nós estivéssemos dentro de uma caverna completamente escura, onde tivéssemos uma lanterna que só iluminasse um metro a nossa frente, e nós não pudéssemos parar de caminhar, caso contrario, morreríamos, e enquanto caminhamos iluminamos apenas a nossa frente, enquanto os passos dados lá para trás ficariam completamente na escuridão e guardados em nossas memórias. É assim que a vida funciona: de forma progressiva e inalterável; não existe a possibilidade de voltar atrás e re-iluminar aquilo que já foi apagado com o tempo da caminhada.

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